sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Lançamento do reserva



Ninguém quer passar pela experiência de lançar o reserva.

Todos os pilotos querem ter bons voos e pousos suaves e anseiam nunca ter que meter a mão na alça, puxar, lançar a bolsa com o reserva e esperar que ele realmente abra e consiga reverter a lei da gravidade, para que o piloto possa chegar ao solo com segurança.

Lançar um reserva acaba sendo uma situação impar, nós sabemos que existe esta opção, mas o tempo vai passando e acreditamos que o reserva esta ali quase por enfeite na selete, uma obrigação de segurança, e que os voos que fazemos são tão seguros que nunca serão usados.    O meu parapente é muito seguro, a indicação da fábrica de realizar a dobragem do parapente a cada seis meses é esquecida e em um belo dia, que nunca deveria acontecer, aconteceu, e aí........o que é que eu tinha que fazer mesmo?

O reserva é a última alternativa para qualquer piloto
que esteja voando um parapente adequado ao seu nível
técnico. (SIVUCA)


- 20% dos pilotos não conseguem lançar o reserva.
Ao realizar leituras nos livros do SIVUCA e do KURT entre outras pesquisas na internet, cheguei a incrível informação que 20% dos pilotos não conseguem lançar o reserva, dificuldades como:
- Sacar o reserva de dentro do contêiner;
- Puxar a alça no sentido errado(geralmente para cima);
- Montagem errada do reserva no contêiner;
- Velcro que fica colado demais, pela não utilização;
- Cristalização da tomada de decisão;

- A opção do lançamento. (Livro do Kurt)
1 - Piloto novato + Enrosco + dúvida = RESERVA!!!
2 - Espiral involuntária = Saia já!!! ou RESERVA!!!
3 - Espiral + gravata + Twist = RESERVA!!!
4 - Estol + Twist + muita altura (+1000m) = sem urgência para o reserva.
      Estol + Twist + pouca altura (- de 500m) = RESERVA JÁ!!!

- O Lançamento.
1 - Alcançar a alça.(É boa pratica de colocar a mão na alça em voo, lembre-se de estar sem o batoque)
2 - Puxar a alça com o conjunto com força, sem tranco.
3 - O invólucro da selete se abre, liberando o pacote que vem até nós pendurado pela alça.
4 - Devemos agora lançar o pacote, se a alça estiver do lado direito, leve o pacote até o lado esquerdo e em seguida devemos lançar o pacote pelo lado direito o mais forte e longe possível, levando em consideração a posição do parapente, longe dele.

- Após o lançamento.
(SIVUCA)
O fundamental após o lançamento é recolher o velame para este não enrolar com o reserva.
Uma dica fundamental, recolha o velame utilizando os tirantes C, esqueça os batoques, continue recolhendo os fios até chegar os panos, enrole como fosse um bolo, estes servirão também com uma proteção para o rosto.
Recolha sempre utilizando as linhas do centro, nunca pelas pontas, pois isto poderá provocar rotações.

(KURT)
Puxar completamente os freios, com umas duas voltas de sua linha nas mãos, e assim mante-los até a chegada no chão.

- Se prepare para o solo.
- O lançamento do reserva não é garantia de pouso suave;
- A velocidade ao solo é em média 5m/s ou seja 18km/h, o equivalente a saltar de um telhado;
- Ao tocar o chão o correto é se preparar para realizar o rolamento: em pé, pernas fechadas, joelhos dobrados, cotovelos fechados contra o corpo, mãos juntas no peito, projetar o corpo para frente, e para o lado fazendo um rolamento.
- Se a descida for em árvores e essas forem altas,, não é conveniente que o piloto se desconecte do seu equipamento, pois o risco de se despencar é muito grande.
- Chame seus amigos de voo pelo rádio e passe sua situação.

- Dicas dos fabricantes.
- O reserva deverá ser  desdobrado e dobrado a cada 6 a 8 meses.
- Evite de sentar na selete quando estiver no chão, pois o peso faz uma pressão no pacote do reserva.
- O reserva não é uma segunda chance garantida.
- Uma boa dica é utilizar o talco industrial, evita a energia estática no reserva.

Abaixo seguem alguns videos de exemplos de acionamento de reservas que servem de material didático para esta postagem.

Primeiro exemplo de lançamento do reserva.



Segundo exemplo de lançamento de reserva



Terceiro exemplo de lançamento de reserva






InfinityFly - Equipamentos para voo livre
Para maiores informações: infinityflybr@hotmail.com
Telefones: (33) 9132-6780 || TIM / Whatsapp

O risco da câmera no capacete com fixação com adesivos

O risco da câmera no capacete com fixação com adesivos, utilize a fixação com Velcro.

Utilize a fixação da câmera com Velcro. 

No blog da Iniciar em Parapente tem sempre procurado postar as filmagens de sua evolução, acredito que posso fazer com que os iniciantes e novatos, possam realizem o sonho de voar de forma segura.

Com as filmagens trazemos a realidade de nossos voos.

Mas, quando optamos por fixar a câmera no capacete e utilizar fitas adesivas que acompanham as câmeras como acessórios, há riscos e devemos evitar este tipo de fixação da câmera. Já existem relatos de acidentes em que as câmeras fixadas desta forma nos capacetes derrubaram pilotos.

A forma correta é utilizar VELCRO.



Quando optamos por este esporte, temos que ter em mente que temos família e que nossos sonhos de voar podem ser realizados com muita segurança e nossas experiências registradas, então faço uma pergunta essencial para os registros de nossa evolução:

************************************************

É seguro fixar as câmeras no capacete com os acessórios de fitas adesivas?

Não.
Existe um risco dos fios do parapente prender na câmera e causar sério prejuízo a capacidade de voo do parapente.

FIXE A CÂMERA COM VELCRO.

************************************************
Embora eu não tenha passado sufoco com a câmera no capacete, realizei leituras e visualizei no FACE que vários pilotos passaram sufoco na gravação de suas imagens com fios enrolando na câmera, e por isso se acidentando.

Então consegui algumas opções seguras para a fixação da câmera, são:

1º - Fixação da câmera com velcro e amarrada com fio de parapente bem comprida, dica do voador Tio Régis.
Esta foi a minha opção, comprei o velcro por R$ 12,90 no Mercado Livre.













2º - Fixação da câmera junto ao mosquetão, conforme fotos disponibilizadas do voador Fábio Cardoso Ferreira.





É isso aí, vamos registrar nossos voos, de forma segura, para que possamos ter a história de nossa evolução no esporte.

Escrito por Por: Marcelo Siqueira de Carvalho
Fonte: iniciaremparapente.com.br



InfinityFly - Equipamentos para voo livre
Para maiores informações: infinityflybr@hotmail.com
Telefones: (33) 9132-6780 || TIM / Whatsapp

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Quando devo evoluir o nível do parapente?

Quando devo evoluir o nível do parapente? Atenção ao seu nível técnico.



Depois de algum tempo voando e evoluindo inicia-se a grande questão:

QUANDO DEVO EVOLUIR O NÍVEL DO PARAPENTE?

Esta é uma das decisões mais importante do voador, principalmente o novato, após o somatório dos seguintes eventos:
1 - O 1º Voo solo; A grande emoção.
2 - O voo com maior duração; O piloto quer voar cada vez mais tempo.
3 - O voo mais distante; O piloto quer voar cada vez mais longe.
4 - A definição do grupo de voo; Nada como os amigos do voo livre, o mais importante do voo.
5 - A definição do sítio de voo preferido; Nada como se sentir em casa.
6 - Voar em sítios de voos diferentes; É fantástico descobrir novos ares.
7 - O aumento do quantitativo de voos ou horas de voo; Nada como o aumento da experiência.
8 - O aumento da confiança na técnica do voo; Cuidado com o excesso de confiança.
9 - O aumento do conhecimento pelo estudo e pela prática; Isso em conjunto conta muuito.
10 - O desejável SIV;   Fundamental para a segurança do piloto e sua evolução.
11- A definição do objetivo no voo livre em parapente; O que Eu estou fazendo mesmo aqui?

E aí começam as grandes dúvidas.   Quando e o por quê eu devo mudar de classe de parapente?
- Sou A devo mudar para B?
- Sou A devo mudar para Bhot?
- Sou B devo mudar para Bhot ou C?

Mas esteja certo em uma coisa...
"Avanço de categoria significa vela mais dinâmica e menos tolerante a erros."
É isso mesmo que você quer? 

Na essência a evolução acontece nos detalhes dos voos, (não sei mensurar se são pequenos ou grandes), mas acho que o principal passa a ser uma única pergunta....Qual o meu objetivo no voo livre em parapente? Determinados objetivos fazem da nossa vida ser mais emocionante, mais aguerrida ou simplesmente "FUN", uma curtição sem "stress" com muita segurança, tudo é a questão "aonde eu quero chegar?".

- Voar Fun Fly?
- Fazer XCross?
- Participar de Competição?  E querer ser campeão?
- Querer quebrar os meus limites?
- Querer ser famoso?


Na minha humilde opinião, é você como piloto que deve definir qual o seu nível técnico, avaliar o seu objetivo, conhecer os seus pontos fracos para fortalece-los, ter a sensibilidade que chegou o momento, e lembrar sempre, que o piloto não é sozinho neste mundo, e que sempre existirá uma família e amigos para retornar.

Escrito por: Marcelo Siqueira
Fonte : iniciaremparapente.com.br

InfinityFly - Equipamentos para voo livre
Para maiores informações: infinityflybr@hotmail.com
Telefones: (33) 9132-6780 || TIM / Whatsapp

Regras de trânsito em voo livre

Regras de trânsito em voo livre, inclua aí o Parapente, Paramotor e a Asa Delta, Base Norma DAC RBH-103

A evolução dos pilotos é um processo bem interessante, sempre há necessidade de focar alguma manobra, algum equipamento, treinar mais, voar mais alto, voar mais longe, principalmente curtir o voo com muita segurança e continuar a ter prazer neste fantástico mundo do voo livre.




As vezes estamos tão focados em nosso voos que esquecemos alguns princípios básicos importantíssimos.     Focamos nosso voo, nossos equipamentos, querendo voar mais alto, mais longe e mais tempo, mas temos que lembrar, quase sempre NÃO ESTAMOS VOANDO SOZINHOS, existem regras de trânsito no voo livre.

Em todos os níveis de pilotos nunca podemos esquecer que existem regras de trânsito, que o céu é de todos, e o que tem que existir é o respeito ao próximo, seguindo e estudando as regras de trânsito para o voo, pois é fundamental para nossa segurança.

Nesta postagem o leitor encontrará, as regras de trânsito do voo livre, vídeos exemplos e complementando as regras do tráfego aéreo do D.A.C. que se aplicam ao voo livre.

Não interessa o nível do piloto, as regras de trânsito devem estar consolidadas.




Existem alguns sites que divulgam estas regras, o blog iniciaremparapente.com.br e a InfinityFly reconhece que estas regras devem ser amplamente divulgadas e que todo voador tem que conhece-las muito bem.

Segue abaixo o regulamento para o voo, que inclui aquele voo prego até aos maravilhosos voos de LIFTs e de TÉRMICAs, e também aquele momento em que acaba a sustentação e todos vão para o pouso no mesmo momento.

No momento da dúvida, lembrem-se destas regras.


Regra no. 1 
Em confronto frontal os dois pilotos devem mudar suas trajetórias para a direita.



Regra no. 2 
Se um piloto se aproxima pela sua direita você deve se desviar pois ele tem preferência.



Regra no. 3 
Em confronto frontal em voo de colina, o piloto que tiver a colina à sua direita tem preferência.



Regra no. 4 
Em voo de colina faça suas curvas se afastando da colina, quando for reverter a direção.




Regra no. 5 
Em voo de colina, o piloto de trás não deve ultrapassar o piloto a frente que voa na mesma
direção e mesma altura, a ultrapassagem só pode ser feita se houver diferença nos níveis de voo entre os dois pilotos, a melhor forma de voar com segurança é procurar ficar a uma distância atrás de um outro parapente.



Regra no. 6 
Em voo de térmica, o piloto que está em baixo tem preferência, pois não consegue ver o
piloto acima.



Regra no. 7 
Em voo de térmica, o piloto que começar a enroscar determina o sentido da rotação do voo
(horário ou anti-horário), tendo os outros pilotos que entrarem na térmica rodar no mesmo sentido.



Regra no. 8 
Não voe sobre um piloto com menos de 15 metros de desnível entre os dois. Isto evitará colisões caso o piloto debaixo pegue uma ascendente.




TRÁFEGO AÉREO

O Ministério da Aeronáutica, através do Departamento de Aviação Civil (D.A.C.), prevê normas para padronização do comportamento dos pilotos de equipamentos ultraleves de voo livre, através do RBH-103.
O piloto, através das associações e clubes regionais, precisam seguir alguns procedimentos para habilitar e adquirir o status de piloto desportivo.


Prioridades, como no trânsito de uma cidade, os pilotos precisam seguir regras e normas para a sua segurança e tranqüilidade na pilotagem.

As regras de tráfego aéreo respeitam a seguinte prioridade nas aeronaves.

1- Aeronave mais lenta tem prioridade sobre aeronaves mais rápidas; (Asa Delta x Parapente);

2- Aeronaves sem motor tem prioridade sobre as aeronaves motorizadas; (Paramotores x Parapentes e Asa Deltas);

3- Aeronaves com menor altitude tem prioridade sobre as aeronaves mais altas;

4- Aeronaves de passageiro tem prioridade sobre as outras aeronaves;

Assim estabelecidas estas prioridades, observamos que é de bom senso que se um Paramotor se encontrar em fase de aproximação em uma área de pouso, o piloto do Paramotor deverá aguarda no ar o Parapente ou Asa Delta pousar.

Assim também, se dois parapentes estão em fase de aproximação para o pouso, o parapente mais baixo tem prioridade, devendo o piloto mais alto tentar retardar sua aproximação, dando chance para o piloto mais baixo pousar.


Seguem vídeos super didáticos:

Não devemos fazer curvas para dentro da colina, o piloto tem que lembrar, ele não está voando sozinho




Faltou o poder da observação do piloto que fez a manobra, ele não está voando sozinho



Irresponsabilidades de pilotos também causam acidantes




Vários excelentes exemplos de uma farofa em Sampaio Correia-RJ



Observem que a 1º Regra de Voo não foi respeitada.



Escrito por: Marcelo Siqueira
Fonte : iniciaremparapente.com.br


InfinityFly - Equipamentos para voo livre
Para maiores informações: infinityflybr@hotmail.com
Telefones: (33) 9132-6780 || TIM / Whatsapp